sábado, abril 15, 2006
terça-feira, abril 11, 2006
o último a chegar é...
Sinto-me revoltado com o novo hino da GALP.
Entao não é que aqueles pelintras da BBDO resolveram escrever:
"Tem tudo o que é preciso, só perde por ser mole
Toca a acordar, pessoal!
Queremos mais garra,
deixar de ficar felizes quando a bola vai à barra.
Vamos com tudo, meter o pé, chutar primeiro,
Que o último a chegar é pan*****.
Ter medo deles? Isso era dantes!
Vamos embora encher de orgulho os emigrantes.
Sem esquecer que nas grandes emoções
quando grita um português, gritam logo 15 milhões"
Toca a acordar, pessoal!
Queremos mais garra,
deixar de ficar felizes quando a bola vai à barra.
Vamos com tudo, meter o pé, chutar primeiro,
Que o último a chegar é pan*****.
Ter medo deles? Isso era dantes!
Vamos embora encher de orgulho os emigrantes.
Sem esquecer que nas grandes emoções
quando grita um português, gritam logo 15 milhões"
Ora quem se lembraria de dizer "MOLE"? Com tanta campanha contra a estigmatização da disfunção eréctil... Fico à espera de cartas dirigidas ao mais alto nível assinadas pelo Sr. Levitra Breyner ou Nicolau Bayer, ou lá que nome tem o pendurado.
Claro que estes senhores da BBDO gostam mais de arte e design que de futebol. Até fizeram uma auto-menção onde se propoem ser os últimos a chegar (saberá Deus onde e para quê). Facto é que nunca percebi o étimo deste adjectivo além de ser óptimo para rimar com "pandeiro" coisa que, aliás, com "rabeta" não se consegue fazer. Rabeta é um peixe, aparentado da corvina... é óptimo escalado ao sal a quem o quiser comer no Toma Lá, Dá Cá.
Vendo bem, não dá para substituir por muito mais coisas. Ora vejamos se tentarmos "o último a chegar é um ovo podre". Já se vê que temos toda a indústria avícola em portugal a dizer que não bastava já a gripe das aves ainda vêm descreditar o ovo nacional, que as suas poedeiras são do mais alto galarito e que a associação frangos e Ricardo não é estatisticamente significativa. Além disso voltamos ao problema da rima...
Claro que estes senhores da BBDO gostam mais de arte e design que de futebol. Até fizeram uma auto-menção onde se propoem ser os últimos a chegar (saberá Deus onde e para quê). Facto é que nunca percebi o étimo deste adjectivo além de ser óptimo para rimar com "pandeiro" coisa que, aliás, com "rabeta" não se consegue fazer. Rabeta é um peixe, aparentado da corvina... é óptimo escalado ao sal a quem o quiser comer no Toma Lá, Dá Cá.
Vendo bem, não dá para substituir por muito mais coisas. Ora vejamos se tentarmos "o último a chegar é um ovo podre". Já se vê que temos toda a indústria avícola em portugal a dizer que não bastava já a gripe das aves ainda vêm descreditar o ovo nacional, que as suas poedeiras são do mais alto galarito e que a associação frangos e Ricardo não é estatisticamente significativa. Além disso voltamos ao problema da rima...
sexta-feira, março 24, 2006
Incongruências no Vasco da Gama III

Atente o leitor no texto que além da aberrante tradução comporta em si uma inocência avassaladora e risível. Claro está que não é funcional. Proponho pois algumas alternativas:
1 - Perspectiva de-mulher-para-mulher
Senhoras que estando maquilhadas, bem, mal ou correctivamente, por favor tenham o máximo cuidado ao vestir a roupa para não estragarem o que vos demorou uns cruciais minutos esta manhã, sem mencionar os retoques ao longo do dia.
2 - Perspectiva com-os-pés-na-terra, abrangente mas sindicalista
Senhoras, góticos, transsexuais e travestis montados por favor não caguem a roupa que experimentarem porque a conta da lavandaria não está incluída no preço, ainda para mais fá-la encolher e altera-nos a numeração toda que é uma trabalheira.
3 - Perspectiva não-podia-ser-mais-picuinhas
Se está usando nem que seja a mais ténue camadinha de pó nas trombas tome bem cuidado com a sua vida ao não só vestir mas também despir a roupa alheia, nem que sejam calças ou até umas pífias luvas de pelica. (quando devolver a roupa, esta será passada a pente fino e todos os seus cabelos ou outra matéria orgânca de sua pertença nela presente lhe serão restituidos gratuitamente)
1 - Perspectiva de-mulher-para-mulher
Senhoras que estando maquilhadas, bem, mal ou correctivamente, por favor tenham o máximo cuidado ao vestir a roupa para não estragarem o que vos demorou uns cruciais minutos esta manhã, sem mencionar os retoques ao longo do dia.
2 - Perspectiva com-os-pés-na-terra, abrangente mas sindicalista
Senhoras, góticos, transsexuais e travestis montados por favor não caguem a roupa que experimentarem porque a conta da lavandaria não está incluída no preço, ainda para mais fá-la encolher e altera-nos a numeração toda que é uma trabalheira.
3 - Perspectiva não-podia-ser-mais-picuinhas
Se está usando nem que seja a mais ténue camadinha de pó nas trombas tome bem cuidado com a sua vida ao não só vestir mas também despir a roupa alheia, nem que sejam calças ou até umas pífias luvas de pelica. (quando devolver a roupa, esta será passada a pente fino e todos os seus cabelos ou outra matéria orgânca de sua pertença nela presente lhe serão restituidos gratuitamente)
Incongruências no Vasco da Gama II

Não sei o que passou na cabeça destes copywriters mas aliar a palavra cheque à palavra inglesa pot é capaz realmente de dar jackpot... de marginalidade. Não sei se será a melhor maneira de vender um automóvel a não ser que o público alvo sejam os sabujos, campeões de usucapião, da cova da moura. Vendo bem seria uma boa maneira de os pôr a c-o-m-p-r-a-r carro em vez de...
(Não ponho o resto do cartaz para não influenciar eventuais leitores deste blog de mentalidade frágil compensada num consumimo desenfreado)
(Não ponho o resto do cartaz para não influenciar eventuais leitores deste blog de mentalidade frágil compensada num consumimo desenfreado)
quinta-feira, março 23, 2006
Incongruências no Vasco da Gama I

Com tanta celeuma à volta dos OGMs e ainda não repararam que andamos a comer carne estranha. Gostaria de saber se a promoção se devia aos bébés estarem em saldo. Se calhar fizeram uma ponte aérea com Paris e alguma low-cost anda a despejar carradas de bébés em Lisboa qual barco negreiro.
Serão primeiro marinados em halibut?
Acompanhará este prato uma cervejinha de bolsado?
Serão primeiro marinados em halibut?
Acompanhará este prato uma cervejinha de bolsado?
quinta-feira, março 09, 2006
com ou sem pursenide?
O festival dos Cinemas do Mediterrâneo este ano de 2006 vai decorrer de 9 a 18 de Março, em Faro com o título "VEM MEDITERRAR".
ora que porra - CAGAR em alta definição!
Com tanta coisa simbólica para terem escolhido... desde as parras de videira aos raminhos de oliveira, escolheram o que mais parece um eufemismo para...
para...obrar? defecar? largar lastro?
para...obrar? defecar? largar lastro?
ora que porra - CAGAR em alta definição!
terça-feira, fevereiro 28, 2006
Aviso aos incautos
Este carnaval não se disfarce de Alá ou Maomé...
...e não vire costas a quem for de cowboy
...e não vire costas a quem for de cowboy
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Arremesso de beatas, elevação de imperiais e outros desportos olímpicos
A minha mãe disse-me que ia haver dias assim.
Então não chego eu a casa ansioso por ver qual teria sido a reacção da blogosfera à minha citação/usurpação do Ernesto Melo e Castro e não tenho um comentário idiossincrático daqueles mesmo completamente a despropósito?!
Mandam-me listar 5 vícios e lembro-me logo que cada vez que quero escrever Tiago no telemóvel é o que me aparece escrito (Vício). A seguir é o Sid que me salta à mente e de como me passou a idade para me vestir como ele...
a) Tirar macacos do nariz.
Em qualquer altura dá. A melhor é no trânsito quando o ar artificialmente impelido me seca a mucosa e a trepidação os solta ligeiramente. Sofro um bocado por causa disto em situações públicas. Há momentos em que me apetece meter a gânfia no nariz só para conhecer o conforto de não ter nenhuma pendureza mas sei que não é socialmente aceite e refreio-me. A comichão fica lá e devo fazer mil-e-uma caretaspara evitar coçar declaradamente.
b) Corrigir as pessoas.
Sai-me o tiro pela culatra muitas vezes, mas que posso eu fazer? Sou um purista da língua... seja ela qual for.
c) Submeter tudo às engrenagens do paradigma científico para depois preferir que se retome alguma espiritualidade.
O conflito científico-religioso sempre me fascinou bem como a evolução histórica de eventos do domínio do ininteligível para o modelo causa-efeito. Tudo quanto envolva manifestação irracional de culto arrasta uma parafernália de objectos, documentos e imaginários mnemónicos de valor antropológico incalculável. Depois há a transposição destes valores intemporais num futuro próximo ou longíquo, dependendo da criatividade do autor/realizador, baralhando, partindo e dando com o devir tecnológico. Como é possível não gostar?
d) Coleccionar coisas sem utilidade na esperança que ganhem valor especulativo sobretudo em conjunto.
Tudo começou com a banda desenhada e numismática e recentemente estendeu-se a revistas nacionais de tendências que sei que nunca vão ter financiamento. Sei-as finitas no tempo e mais fáceis de armazenar. O meu maior temor é que alguém menos iluminado um dia mas deite fora, confundindo o tesouro por um conjunto de trastes. Espero que o valor monetário se eleve mais que o estimativo para me poder desfazer delas e comprar um carro de grande cilindrada. (ou achavam que os valores culturais se sobrepunham à futilidade masculina?? I'm only human!)
e) Dizer muita coisa sobre assunto nenhum e se possível inventar, inventar, inventar como se não houvesse amanhã...
Então não chego eu a casa ansioso por ver qual teria sido a reacção da blogosfera à minha citação/usurpação do Ernesto Melo e Castro e não tenho um comentário idiossincrático daqueles mesmo completamente a despropósito?!
Mandam-me listar 5 vícios e lembro-me logo que cada vez que quero escrever Tiago no telemóvel é o que me aparece escrito (Vício). A seguir é o Sid que me salta à mente e de como me passou a idade para me vestir como ele...
a) Tirar macacos do nariz.
Em qualquer altura dá. A melhor é no trânsito quando o ar artificialmente impelido me seca a mucosa e a trepidação os solta ligeiramente. Sofro um bocado por causa disto em situações públicas. Há momentos em que me apetece meter a gânfia no nariz só para conhecer o conforto de não ter nenhuma pendureza mas sei que não é socialmente aceite e refreio-me. A comichão fica lá e devo fazer mil-e-uma caretaspara evitar coçar declaradamente.
b) Corrigir as pessoas.
Sai-me o tiro pela culatra muitas vezes, mas que posso eu fazer? Sou um purista da língua... seja ela qual for.
c) Submeter tudo às engrenagens do paradigma científico para depois preferir que se retome alguma espiritualidade.
O conflito científico-religioso sempre me fascinou bem como a evolução histórica de eventos do domínio do ininteligível para o modelo causa-efeito. Tudo quanto envolva manifestação irracional de culto arrasta uma parafernália de objectos, documentos e imaginários mnemónicos de valor antropológico incalculável. Depois há a transposição destes valores intemporais num futuro próximo ou longíquo, dependendo da criatividade do autor/realizador, baralhando, partindo e dando com o devir tecnológico. Como é possível não gostar?
d) Coleccionar coisas sem utilidade na esperança que ganhem valor especulativo sobretudo em conjunto.
Tudo começou com a banda desenhada e numismática e recentemente estendeu-se a revistas nacionais de tendências que sei que nunca vão ter financiamento. Sei-as finitas no tempo e mais fáceis de armazenar. O meu maior temor é que alguém menos iluminado um dia mas deite fora, confundindo o tesouro por um conjunto de trastes. Espero que o valor monetário se eleve mais que o estimativo para me poder desfazer delas e comprar um carro de grande cilindrada. (ou achavam que os valores culturais se sobrepunham à futilidade masculina?? I'm only human!)
e) Dizer muita coisa sobre assunto nenhum e se possível inventar, inventar, inventar como se não houvesse amanhã...
Os próximos na fila são:
um amigo pop
celofane
the space invaders are here
a world in ashes
urbantrash
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
domingo, fevereiro 05, 2006
APOCALIVROS
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Partilha Socialista
Movido pelo espectáculo anacrónico que foi esta baixa temperatura, enviei esta mensagem a umas pessoas que eu cá sei:
O governo não olha a meios para agradar ao povo. Vejam lá que até fez cair neve na capital. Por momentos deu para esquecer que temos uma esfinge por presidente.
Recebi retornos reverberantes:
Infelizmente não moro na capital e na província não nevou
Isto foi coisa cara... amanhã o povo vai acordar muito feliz!
Isto é o desenvolvimento dos países nórdicos! É o clima de confiança!
Viva o meu Sócrates! Primeiro a fábrica de vacinas e agora neve. Viva o socialismo! Até parece Moscovo.
Cai neve em NY, faz sol no meu país, faz-me falta lisboa para me sentir feliz... ah grande José.
E você, que tal recebeu o show?
(não vale dizer que já viu melhor entertenimento multimédia no estrangeiro nem que o som estava péssimo)
segunda-feira, janeiro 09, 2006
A argola contraceptiva
Chega moderna rindo contidamente para não expôr o diastema(14) deixado por um molar perdido.
-Desculpe, é farmacêutico?
-Sou sim, faça favor de dizer... - com um sorriso plástico e a voz eficaz a soar levemente a Call Center.
-Olhe eu tenho andado com um problema.- Pousando a mala de cabedal mole no balcão de pedra para evidenciar a delicadeza do assunto. Estava ali para relatar aturadamente o acontecido - A minha médica tirou-me a pílula há 2 meses e pôs-me naquela argola de hormonas. Aquilo era muito confortável, sim senhor, não era preciso lembrar-me todos os dias para tomar a pílula e de facto o sistema de SMS para avisar que tenho de a tirar e comprar outra realmente correu muito bem.
-Então ainda bem. - como quem diz não-podia-estar-mais-nas-tintas.
-Mas sabe, não sei se é da eficácia daquilo - acompanhava sempre, sempre a palavra com uma linguagem gestual obtusa - aquilo já é a segunda vez que não funciona. Já por duas vezes que tive de arranjar a coisa de outra maneira, se é que me entende.
-Ah, não me diga... - Já de orelha arrebitada e olhos fagulhantes antevendo ali um ror de problemas éticos, morais e até religiosos prontos a serem refeição de uma voraz fome de podridão humana - Sabe que isso pode mesmo ser um problema relacionado com o medicamento. Vamos já preencher aqui um formulário e falar com a sua médica.
- Pois realmente é uma situação desconfortavel. A propósito, aquilo não há mais tamanhos, não? É que esta aperta-me imenso no pulso...
-Desculpe, é farmacêutico?
-Sou sim, faça favor de dizer... - com um sorriso plástico e a voz eficaz a soar levemente a Call Center.
-Olhe eu tenho andado com um problema.- Pousando a mala de cabedal mole no balcão de pedra para evidenciar a delicadeza do assunto. Estava ali para relatar aturadamente o acontecido - A minha médica tirou-me a pílula há 2 meses e pôs-me naquela argola de hormonas. Aquilo era muito confortável, sim senhor, não era preciso lembrar-me todos os dias para tomar a pílula e de facto o sistema de SMS para avisar que tenho de a tirar e comprar outra realmente correu muito bem.
-Então ainda bem. - como quem diz não-podia-estar-mais-nas-tintas.
-Mas sabe, não sei se é da eficácia daquilo - acompanhava sempre, sempre a palavra com uma linguagem gestual obtusa - aquilo já é a segunda vez que não funciona. Já por duas vezes que tive de arranjar a coisa de outra maneira, se é que me entende.
-Ah, não me diga... - Já de orelha arrebitada e olhos fagulhantes antevendo ali um ror de problemas éticos, morais e até religiosos prontos a serem refeição de uma voraz fome de podridão humana - Sabe que isso pode mesmo ser um problema relacionado com o medicamento. Vamos já preencher aqui um formulário e falar com a sua médica.
- Pois realmente é uma situação desconfortavel. A propósito, aquilo não há mais tamanhos, não? É que esta aperta-me imenso no pulso...
domingo, janeiro 08, 2006
Falarem bem as duas
Duas sopeiras cruzam-se à borda de água...
- Ó Gracinda que andas tu aí a fazer?
- Já viste que lindo, o sol a marimbar-se nas ondas algas do oceano?
- Sim... Que lindo panograma mete, não mete?
- Ó Gracinda que andas tu aí a fazer?
- Já viste que lindo, o sol a marimbar-se nas ondas algas do oceano?
- Sim... Que lindo panograma mete, não mete?
segunda-feira, janeiro 02, 2006
...cinco, quatro, três, dois, um, um, ZERO!!
Este ano teve mais um segundo para efeitos de acerto de ano terrestre com ano civil.
Se tivesse sido avisado com mais tempo se calhar tinha aproveitado melhor o 2005.
Se tivesse sido avisado com mais tempo se calhar tinha aproveitado melhor o 2005.
sexta-feira, dezembro 30, 2005
Mensagem de Ano Novo
Dados meus problemas capilares arrearei na próxima pessoa que me desejar:
"Boas Entradas!"
"Boas Entradas!"
quarta-feira, dezembro 28, 2005
quinta-feira, dezembro 22, 2005
domingo, dezembro 18, 2005
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