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No Brussels International Airport Company todas as minhas viagens começam e acabam. Deposita-se a mala para daí a uns dias a puxar outra vez. As passadeiras rolantes, as cinturas de transporte, os amplos espaços, os riscos dos rodados das maletas de executivo, o ar fino perfumado de café com leite e as janelas para a pista fascinam-me para lá da normal observação das coisas. Sinto-me a viver numa ficção ciêntifica feita de hélices cujas pás giram gigantes em sinal do venturoso porvir da humanidade. Tento não dar muita atenção para poder passar despercebido, recupero o queixo caído e deixo-me maravilhar em silêncio.
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