À saída do Walvis, passámos a rir por um grupo de quase-trintas que lançaram umas palavras em Inglês americanizado falso. Talvez tenham tido uma certa dificuldade em entender que eu e o Vicente falávamos espanhol entre nós.
Iamos sem rumo definido, entre procurar a localização exacta do Rock Bar ou tentar entrar ainda num Zebra moribundo, e ao meu amigo dá-lhe uma incontrolável vontade de mudar a água às azeitonas. Como faltassem 10 minutos para chegarmos a qualquer um dos dois dicidiu-se voltar ao Walvis. Enquanto ele usufruia das instalações sanitárias eu fiquei de fora, não muito longe do grupo que agora via serem claramente uns belgas pacholas.
Quando nos preparamos para retomar a rua, somos interpelados pelo mais alto. A conversa foi assim:
Alto: - Hey, do you speak english?
Nós: - Sure
Alto: - Do you know where to find babydoll?
Nós: - No, I have no idea...
Alto: - Ah... So you guys know where to find some drugs?
Nós: - Mmm, no, not really...
Alto: - But you are from Brussels
Vicente: - No, he is! (Vicente points in my direction)
Eu: - Yes I am.
Alto: - Ok, then... Thanks anyway.
Nós: - Bye.
Do rescaldo da conversa várias questões se levantaram.
Iamos sem rumo definido, entre procurar a localização exacta do Rock Bar ou tentar entrar ainda num Zebra moribundo, e ao meu amigo dá-lhe uma incontrolável vontade de mudar a água às azeitonas. Como faltassem 10 minutos para chegarmos a qualquer um dos dois dicidiu-se voltar ao Walvis. Enquanto ele usufruia das instalações sanitárias eu fiquei de fora, não muito longe do grupo que agora via serem claramente uns belgas pacholas.
Quando nos preparamos para retomar a rua, somos interpelados pelo mais alto. A conversa foi assim:
Alto: - Hey, do you speak english?
Nós: - Sure
Alto: - Do you know where to find babydoll?
Nós: - No, I have no idea...
Alto: - Ah... So you guys know where to find some drugs?
Nós: - Mmm, no, not really...
Alto: - But you are from Brussels
Vicente: - No, he is! (Vicente points in my direction)
Eu: - Yes I am.
Alto: - Ok, then... Thanks anyway.
Nós: - Bye.
Do rescaldo da conversa várias questões se levantaram.
- Poderiam ser passadores a meter conversa para ver se andavamos numa de comprar?
- Poderiam ser paisanas a ver se nós eramos passadores? (porque aqui os passadores são pessoas normais...)
- Seriam só um grupo de arruaceiros de direita numa de testar se éramos material para arranjar problemas?
- Quem raio era Babydoll? Um passador conhecido da área?
- O que raio era Babydoll? Uma discoteca? Uma droga nova?
Pelo aspecto deles para a hora da noite, pelas as latas de coca-cola que tinham na mão, ganhou a teoria de serem polícias. Chegamos a esta decisão em conjunto e fizemos dela a nossa verdade. Ainda atríbuimos pontos extra pelo profissionalismo no inquérito metódico, pelo bafo sóbrio, pela discrição dos seus amigos que eram todos semi-musculados e que certamente tornavam aquele fim de rua num lugar mais seguro.
1 comentário:
I guess they were just serial rapists seeking victims for the week later.
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