O autocarro em bruxelas pode parecer em tudo semelhante ao curriqueiro amarelinho da Carris mas tem certas diferenças sobretudo no que toca à fauna que o utiliza e ao animal que a conduz. Aqui pertence a uma superestrutura que congrega autocarros-metro-eléctricos que se chama STIB.
Também a travagem ganha uma proporção diferente porque aliada a uma guinada para a direita para acostar na paragem mais parecemos os tripulantes da espacial U.S.S. Enterprise atingida por uma bomba de fotões. Toda a gente se recompõe e levanta do chão e até as desculpas por ter aterrado a mão em cima de uma qualquer mama já nem são necessárias.
Introduziu-se recentemente, só em alguns veículos da frota, uma forma inovadora de controle. Fazer as pessoas entrar pela frente do autocarro e sair por trás! Grandes parangonas foram postas nos vidros a pedir ao passageiro para, por favor, se dirigir ao fundo do autocarro. Mas talvez devessem ter escrito em inglês para as pessoas poderem ler. É que insistem em entupir a entrada e o motorista não põe ordem naquilo. Pois que o trabalho dele é só guiar, não é fazer controle nem impor respeito, conforme atesta o acrílico que divide o seu pequeno mundo de botõezinhos das vidas pessoais de cada um.
.
A fauna que transita regularmente os transportes é silenciosa ainda que na sua maioria sejam minorias étnicas. Portanto, apesar de cores diferentes, vestimenta diversa não-ocidental e culturas expressas, são respeitadores da ordem e do devir diário da cidade.
.
Até aqui parece simples e bonito. Mas se no entanto pensa fazer do autocarro uma experiência multicultural desengane-se. É preciso ter atenção ao caminho e à paragem desejada. A velocidade impressa pelo motorista na viatura é de tal ordem que seriam essenciais sapatos íman para suportar os Gês que nos empurram todos para a traseira do veículo ao arrancar.
Também a travagem ganha uma proporção diferente porque aliada a uma guinada para a direita para acostar na paragem mais parecemos os tripulantes da espacial U.S.S. Enterprise atingida por uma bomba de fotões. Toda a gente se recompõe e levanta do chão e até as desculpas por ter aterrado a mão em cima de uma qualquer mama já nem são necessárias.
.
Isto tudo em prol do cumprimento dos horários, ai jesus, que tudo tem que andar em cima do relógio. De facto, todos os autocarros estão equipados com um relógio digital e um letreiro que indica o nome da paragem. E não é que andam mesmo a horas?! Ao pelo.
.
Mas muito sinto a falta da Carris. Aqui faz-se uma festa pela introdução da primeira carreira nocturna - O N71, pelo autocarro para o aeroporto, pelo painel electrónico com informação dos próximos a chegar...
Introduziu-se recentemente, só em alguns veículos da frota, uma forma inovadora de controle. Fazer as pessoas entrar pela frente do autocarro e sair por trás! Grandes parangonas foram postas nos vidros a pedir ao passageiro para, por favor, se dirigir ao fundo do autocarro. Mas talvez devessem ter escrito em inglês para as pessoas poderem ler. É que insistem em entupir a entrada e o motorista não põe ordem naquilo. Pois que o trabalho dele é só guiar, não é fazer controle nem impor respeito, conforme atesta o acrílico que divide o seu pequeno mundo de botõezinhos das vidas pessoais de cada um.
1 comentário:
BEM
Na carris até já podes enviar sms's e saber a quantos minutos tá o bus da paragem em q tas...
ó ó
http://www.livejournal.com/users/omeupassesocial/
Enviar um comentário