terça-feira, dezembro 02, 2008

chama o ascensor


Um dia irei perceber.
A partir de certa altura da minha história, os elevadores deixaram de ter apenas um botão de chamada. Como passaram a ter duas ou mais cabines para serviço ascensorial passaram a ter dois botões. Um para quem quer subir e outro para quem quer descer. A gestão automática permitirá uma economia de custos e uma optimização do transporte vertical. Mesmo o neófito entenderá o sistema.
Fico irado no momento em que aguardando a minha vez chega outra pessoa mais expedita e carrega nos dois botões como se isso fizesse com que o elevador chegasse mais rapidamente. Não chega. Não me livro, contudo, de passar por completamente parvo por estar ordeiramente à espera. Quando abre as portas enfiam-se à pressa de serem as primeiras e ficam muito admiradas quando ele não vai no sentido que elas queriam. Isto costuma acontecer muito a senhoras de meia de idade com fraca percepção dos sinais luminosos dos elevadores. E bem dos semáforos, imagino, mesmo não gostando de generalizar. Ainda têm a audácia de vociferar contra a vida como se só elas importassem naqueles 2 metros cúbicos.
A vida não lhes corre bem mas os elevadores não têm a culpa.
Só para elas inventaram um novo sistema em que, em vez de botão de chamada, no exterior se carrega no andar para onde se quer ir.
Quando estas tipas se aperceberem que, em vez de 2 botões, têm um pinpad inteiro para carregar vão-se descabelar. Se carregarem nos botões todos para que venha mais depressa vão com certeza aumentar os décibeis à medida que param em todos os andares. Se a isto juntarmos o bulício de um centro comercial em época de Natal, mmmmmmm.

democracia do presente

Prendas incomuns. Produtos esquisitos. Gourmet de aromas.

Não deixem que a bola de espelhos vos demova.
Peçam conselhos e histórias à Inês.
Dêem os Parabéns ao dono.
Tudo se vende. A Inês não...

República das Flores, R. do Alecrim, 99,21 342 50 73
 
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