sábado, setembro 30, 2006

é com certeza uma casa...



É oficial. Ando à procura do meu galho, do meu charco, do meu montinho de esterco...
Uma que com o tempo fique como esta.

terça-feira, setembro 19, 2006

hoje sento-me assim...



Como leitor assíduo de um ou dois blogues, que não merecem sequer referência por esse bastião da crítica que é a Rita Ferro Rodrigues (nas suas sugestões do Expresso) , insurjo-me contra um padrão. Tenho notado que os autores colocam, acoplado à sua mensagem para o mundo - vulgo peido mental - , um campo fixo onde explanam o seu mood ou a song do momento. Nunca nada disto em português, "ai jasus", porque é coisa de gaja.

Decidido a tornar-me num profissional das lides da escrita onanista vou também iniciar a minha inútil informação de estado ao escrever a mensagem. O peixe apanha-se é pela boca e o meu estado intestinal está directamente ligado ao meu humor. Por isso nada mais acertado do que iniciar a rúbrica "a minha caquinha de hoje".

O objectivo é que o leitor proactivamente leia nas minhas fezes (qual xamã congolês) se eu estou ou não bom de assoar. Exemplos:

Hoje a minha caquinha saíu mais parecia um nougat. Devia evitar as graínhas das uvas.

Hoje a minha caquinha largou um fedor da casa de banho à cozinha que impestou ainda um pouco do hall e da escada comum do prédio. Como de costume culpámos a porteira pela má qualidade dos produtos de lavagem dessas zonas.

Hoje a minha caquinha custou mas foi. Quase que saiu de lado e agora percebo quando ouvia à gente lá da terra que "a traziam como uma romã madura".

Hoje a minha caquinha estava um primor que apetecia beijar... ou comer! Direitinha como uma fartura. Se ali tivesse açucar e canela chamava-lhe um figuinho!

segunda-feira, setembro 18, 2006

no comment

Encontros ferpeitos


Tome-se um café e recuse-se o pacote vermelho. Prefira-se o amarelo Nicola.
O café há-de ser vulgar e não será a melhor experiência. Certamente bate o Camelo e o Silvério e até o intragável Tofa. Não chegará por certo a morder os calcanhares de um Buondi nem que seja mal tirado.

Porquê Nicola então?
Na oportunidade publicitária que se apresenta num pacote de açucar, a marca decidiu expor estatísticas dúbias mas hilariantes. Quem quer saber se é real e significativo? Nos dias que correm, só o facto de estar impressa já é meia verdade. Para o diabo com os viéses e erros de amostragem. Queremos é tema de conversa para ter ao café.
Se não é daqueles que faz o pacotinho em frangalhos e deixa um halo de açucar em torno do pires, já terá, por certo, visto qualquer coisa do género.

Atente-se no pacote número 1:
64% das pessoas beijam no primeiro encontro.
Não fique aí a dormir.

e compare-se, pois, com o número 2:
59% das pessoas acreditam em amor à primeira vista.
Não fique aí a dormir.

É plausível admitir por meio de silogismo simples que haja um pacote número 3 que diga:
5% das pessoas estão demasiado bêbedas no primeiro encontro para lhe recusar um beijo.
Não fique aí a dormir.

quinta-feira, setembro 14, 2006

discriminação

P.: Se os urinóis nas casas de banho públicas masculinas são abertos e muitas vezes sem separadores, porque não fazem as sanitas das casas de banho femininas de igual modo?

R.: Porque as mulheres não têm o hábito de comparar o tamanho do clítoris enquanto urinam. (além de, transitoriamente, terem os entrefolhos numa bodega)

o sexo é como o bridge.

O sexo é como o bridge.
Se não se tiver um bom parceiro,
o melhor é ter uma boa mão.
Mae West

... isto se a Radar estiver certa...

Nada como ter uma Rádio favorita.
Sinto-me um daqueles loucos da radiofonia que até mantêm amigos só pelas ondas hertzianas. Uma espécie de chat arcaico a que por vezes se chama banda do cidadão.

Sobre as estações de rádio. Cada vez que me desconfiguram o rádio da viatura lá tenho eu de fazer a pesquisa das minhas top 6:
  1. Radar
  2. Ultra FM
  3. Antena 2
  4. Antena 3
  5. Marginal
  6. Radio Club Português
Ou por extenso:
  1. Indie-gente o suficiente para ser a minha dilecta mesmo dadas as concessões normais de quem não quer acabar como a X-FM ou a Voxx...
  2. É à bruta quando tem de ser. Ideal para não se pensar que o que é duro não tem audiência. Seja novo ou velho ou reciclado, há adolescências que nunca passam...
  3. Dar de comer aos neurónios faz falta às vezes. Entrevistas do mais bizarro já visto com gente paralela ao tempo...
  4. Jovem e acéfala q.b. Tipo livro de autógrafos do nono ano: "Chavala, nunca mudes!"...
  5. Jazz no asfalto. Há dias assim...
  6. Que posso dizer... sou um sucker por golden oldies...
 
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