quinta-feira, setembro 18, 2008

Eu quero um Kefir


Há determinadas subculturas que me continuam a surpreender. Consegui atingir quase 30 anos da minha vida sem nunca me cruzar com o Kefir. Depois de um lamiré e um boqueabrir decidi investigar por mim.
A dificuldade do nome exótico criou logo entraves à pesquisa. Não tem um "ph" nem um "y" e escreve-se tal e qual como se fosse um nosso vizinho indiano.
Kefir: Há quem lhe chame a planta do iogurte. É uma massa em forma de couve flor que se alimenta de leite. Extraordinário? Ainda não. Deve ser conservada à temperatura ambiente e cresce multiplicando-se desde que se vá mudando a aguadilha. São pois está claro bactérias e leveduras daquelas que se apregoam como "das mesmo boas". Comensais intestinais diria eu. Apregoam-se as mais variadas vantagens para a saúde que se retiram de beber a aguadilha. Tanto que até se podia de desconfiar de charlatanice ou tv-shopismo. Mas...
Os problemas começam logo com a pergunta: Onde se pode comprar este milagroso iogurte automático?
Pois não pode. Tem de se pedir a alguem que o tenha que dê um excedente numa cerimónia de passagem com um conjunto de regras e de faz-se-assim-não-sei-porquês.
O tratamento adivinha-se extremoso para uma interactividade limitada com este animal doméstico (ou antes milhões). Pelo menos não é preciso leva-lo à rua e basta deixá-lo no frigorífico se precisar de ir de férias. O mais insólito é que lhe bebemos as fezes.
São servidos de um lassi?

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso parece-me muita sofistificação. Não há nada como a Bimby.

 
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