(Atenção: a aventura que se segue foi inspirada em factos reais, no entanto nem sempre os mais rocambolescos serão mentira )
Era uma vez uma civilização avançada. Faz de conta que os transportes que lá havia eram eficientes e andavam muito, muito rápido. Um desses transportes era o avião, geringonça em forma de cruz que andava pelo ar.
Houve um dia que Dom Cócó resolveu fazer uma viagem para muito, muito longe e para lá chegar foi de avião. Chegado à estação dos aviões ainda passou um bom bocado de cú para o ar a fechar a sua mala que ia no porão. Dom Cócó gostava de tudo muito bem apertadinho para que não se partisse no caminho por já conhecer os modos brutos dos simples operadores das malas.
Dom Cócó gozava de um charme natural que herdara certamente de um parente distante e valeu-se dele para que a menina das malas não lhe cobrasse nem mais um pataco pelos seus 60 kilos de malas que carregara tão corajosamente até ali.
O avião que Dom Cócó fretara leva-lo-ia a Madrid, capital de um reino vizinho. Viajavam também nesse dia para o mesmo destino:
- equipa brasileira de 100 metros em corrida de sacos da terceira idade;
- quatro cavaleiros templários paramentados, 3 dos quais ainda com o corte de cabelo iniciático;
- executivos variados, a maior parte com nódoas na gravata;
- um senhor muito chato que de certeza era da famíla dos Fodematola.
Quis o destino que o avião se atrassasse a chegar, tinha vindo de Dakar e precisava de descansar e refrescar-se. Quis outra vez o destino que dois passageiros chegassem muito, muito atrasadinhos. Voltou a querer o destino que à última da hora caísse um repentino nevoeiro sobre a pista.
Dom Cócó não se preocupou com o atraso de uma hora na partida do seu transporte. Pois se o destino tinha consentido nesta situação, pois o próprio destino se encarregaria de a resolver. O destino ia querer outra vez! Entretanto conformava-se com a condição e refastelava-se com uma refeição opípara servida com simpatia.
Apercebe-se à chegada que a hora de partida do seguinte avião tinha sido ultrapassada, podendo isso consistir problema para a prossecução da sua viagem. Quis porém o destino (eu não disse?!), quis ele, que o vôo tivesse sido cancelado. O avião estava indisposto e recusava-se a sair do local.
A empresa que geria a estação de aviões em madrid - Ibérdia - prontificou-se a resolver tudo enviando os pasageiros noutros aviões, estes já gozando de boa saúde, e até entregando cupões de desconto para refeição e artigos variados dos quais destaco os abanicos coloridos.
Viajou assim Dom Cócó na virginiana companhia dormindo exausto todo o caminho.
À chegada, Dom Cócó sentiu um certo ardor no peito. Pegando nas malas olhou em volta para aquela babel de desconhecidos e rapidamente procurou os elevadores. Com tanto atraso perdera também a estalagem que tinha marcado de antemão. Prontificou-se Dom Cócó a pedir que lhe enviassem o número que ele próprio se encarregaria de falar com a estalagem para que lhe guardassem lugar e lhe fossem aquecendo a água do banho.
E assim foi...
(Para que não pense que a sua mente não lhe prega partidas: os templários eram a sério)
Era uma vez uma civilização avançada. Faz de conta que os transportes que lá havia eram eficientes e andavam muito, muito rápido. Um desses transportes era o avião, geringonça em forma de cruz que andava pelo ar.
Houve um dia que Dom Cócó resolveu fazer uma viagem para muito, muito longe e para lá chegar foi de avião. Chegado à estação dos aviões ainda passou um bom bocado de cú para o ar a fechar a sua mala que ia no porão. Dom Cócó gostava de tudo muito bem apertadinho para que não se partisse no caminho por já conhecer os modos brutos dos simples operadores das malas.
Dom Cócó gozava de um charme natural que herdara certamente de um parente distante e valeu-se dele para que a menina das malas não lhe cobrasse nem mais um pataco pelos seus 60 kilos de malas que carregara tão corajosamente até ali.
O avião que Dom Cócó fretara leva-lo-ia a Madrid, capital de um reino vizinho. Viajavam também nesse dia para o mesmo destino:
- equipa brasileira de 100 metros em corrida de sacos da terceira idade;
- quatro cavaleiros templários paramentados, 3 dos quais ainda com o corte de cabelo iniciático;
- executivos variados, a maior parte com nódoas na gravata;
- um senhor muito chato que de certeza era da famíla dos Fodematola.
Quis o destino que o avião se atrassasse a chegar, tinha vindo de Dakar e precisava de descansar e refrescar-se. Quis outra vez o destino que dois passageiros chegassem muito, muito atrasadinhos. Voltou a querer o destino que à última da hora caísse um repentino nevoeiro sobre a pista.
Dom Cócó não se preocupou com o atraso de uma hora na partida do seu transporte. Pois se o destino tinha consentido nesta situação, pois o próprio destino se encarregaria de a resolver. O destino ia querer outra vez! Entretanto conformava-se com a condição e refastelava-se com uma refeição opípara servida com simpatia.
Apercebe-se à chegada que a hora de partida do seguinte avião tinha sido ultrapassada, podendo isso consistir problema para a prossecução da sua viagem. Quis porém o destino (eu não disse?!), quis ele, que o vôo tivesse sido cancelado. O avião estava indisposto e recusava-se a sair do local.
A empresa que geria a estação de aviões em madrid - Ibérdia - prontificou-se a resolver tudo enviando os pasageiros noutros aviões, estes já gozando de boa saúde, e até entregando cupões de desconto para refeição e artigos variados dos quais destaco os abanicos coloridos.
Viajou assim Dom Cócó na virginiana companhia dormindo exausto todo o caminho.
À chegada, Dom Cócó sentiu um certo ardor no peito. Pegando nas malas olhou em volta para aquela babel de desconhecidos e rapidamente procurou os elevadores. Com tanto atraso perdera também a estalagem que tinha marcado de antemão. Prontificou-se Dom Cócó a pedir que lhe enviassem o número que ele próprio se encarregaria de falar com a estalagem para que lhe guardassem lugar e lhe fossem aquecendo a água do banho.
E assim foi...
(Para que não pense que a sua mente não lhe prega partidas: os templários eram a sério)
4 comentários:
como representante de uma das familias mais influentes do reino quedeixasteparatras expressa a sua simpatianesta hora de aijesusqueistoestaacorrermal. (mas fica sabendo q por acaso ontem lembrei-me de ti no aniversario do lux... tal era a qualidade da fauna)
(grrr) (isto nao meteu o meu comment...) (vou tentar repetir)
Como repersentante de uma das familias mais infuentes do reino quedeixaste paratras, expresso aqui a nossa simpatia nesta tua hora de aijesusqueistoestaacomeçarmal. ( ok na realidade era para te dizer q por acaso ontem ate me lembrei de ti no aniversario do lux... tal era a qualidade e quantidade da fauna...)
HMMM VICIOS DO LJ fui eu q fiz o antrior comentario em stereo ----------------------> wall
Olá...
Falo-te do distante país que deixaste para trás e onde os transportes (e tudo o resto já agora) se movem tão devagar que mais parecem tar parados!
Diverte-te aí nesse reino e continua a escrever aqui no blog assim à laia de diário que eu cá continuarei a vir deixar o comment.
Pedroso
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