sábado, novembro 26, 2005

O que apetece dizer...

O Governo português está a analisar um projecto agroindustrial que contempla uma megaprodução de legumes e plantas em estufa para uma área de cinco mil hectares em Odemira, Sines e Comporta, para transformar Portugal na «horta da Europa». [mais]
in Dinheiro Digital
26-11-2005 10:06:25

Pois com tantos anos a acumular, lá estrume não nos falta.

quinta-feira, novembro 24, 2005

Que é feito de si?


RUBIGAN 12

Visto pela última vez num programa de saúde hortícula dos idos de 80, o magazine agricultural TV Rural, e, pontualmente, em tardes aleatórias da RTP2.
Deixou saudoso um Engenheiro de patilhas que terá morrido de ergotismo a balbuciar termos como míldio da batata, hérnia da couve, carvão do milho, ferrugem do trigo e cravagem do centeio.
Despistou-se a possibilidade de serem nomes de código de agentes da CIA infiltrados e presume-se que sejam as alcunhas de ex-camaradas do curso de '52 de Paraquedistas de São Domingos de Rana.

segunda-feira, novembro 21, 2005

As declarações de Harriet *


Sobre o nascimento:
"Não sei se percebem que para uma tartaruga dizer "ir 'pá cova" significa na realidade nascer. Eh! Eh! Ainda me lembro como se fosse ontem de sair a correr que nem uma desaustinada em direcção ao mar. As palavras da minha mãe na postura foram "corram o mais rápido que possam por causa dos predadores, mal cheguem ao mar estarão seguras!". Ao sair o buraco, galgando areia, os meus pensamentos eram algo do género "mas com que raio se parece um MAR e como vou reconhecer um PREDADOR quando vir um?!"."

Sobre a anorexia nervosa:
"Eu nunca tive distúrbios alimentares apesar do que dizem por aí. Claro que houve comidas indigestas e claro que já soltei umas bolhinhas em alto mar, mas nada das preocupações que se vêem para aí agora na juventude. Isto de se arrastar uma carapaça ainda tem as suas vantagens, sabe..."

Sobre a sua iniciação sexual:
"... a mim chamavam-me Harriet "Aríete" porque eu era assim atirada para a frente, impulsiva..."

Sobre a longevidade:
"...é preciso é uma pessoa ir aproveitando. Eu, por exemplo, contava já mais de 100 anos e ainda ganhei o Miss Quelónio Asiático 1932. É preciso é ter espírito de aventura como aquele Charles que eu conheci aos 5 anos que andava a fazer um census. Ele ainda me perguntou se eu queria ir a bordo do Beagle dele fazer uma temporada para Inglaterra. Eu cá podia ser nova mas não era parva. Ia lá eu trocar um clima tropical pelo cinzentismo britânico?! Deus nos livre!... "

Sobre ser o animal mais velho do mundo:
"...lembro-me de aos 25 anos, ainda era rapariga nova, ter sido montada por um rapagão voluptuoso. Ele tinha também um pescoço como o meu, todo enrugadito. Dizem que ainda é vivo e anda por aí nas mesmas diatribes de há 150 anos atrás. É estranho porque quando andei com ele às costas ele já era velho. Não sei como é, os portugueses nisto do Guiness até costumam andar em cima do acontecimento. Como era mesmo o nome dele? Mário qualquer coisa... mas isto ainda foi quando tinha casa nas galápagos..."

Sobre a morte:
"... levo de cá o papinho cheio [N.A. conforme imagem acima]. Quando morrer não quero doar o meu corpo à ciência. Isso seria uma parvoíce e um desprimor para com este corpinho. Gostava de ser aproveitada para acessórios, de ser perpetuada em artigos de moda... "


* Harriet é o animal vivo mais velho do mundo. As declarações podem ser lidas no polémico livro de sua autoria "175 anos sem um pingo de Alzheimer"

sábado, novembro 19, 2005

HEMORROIDALFA


Apanhei o pára-em-todas que na realidade é o Inercidades entre Lisboa e o Porto. Mas, ao pé do Alfa-pendular, os três quartos de hora de diferença só servem para agravar uma potencial crise de hemorróidas.

domingo, novembro 13, 2005

A Sarça Ardente



O País aguarda em suspense
As palavras da sarça ardente
Toldados não podem ver
Que a sarça está só a arder



quinta-feira, novembro 10, 2005

Uma expressão nova...

"É tão certo como as 4 fatias de sabão macaco no urinol do incógnito"

quinta-feira, novembro 03, 2005

uma gaja disse uma vez:

"Eu só me intoxico com Monte Velho..."

...e eu achei muito bem que de todas as drogas escolhesse uma com sabor alentejano.
Foi também ela que me disse no mesmo dia, uma hora depois:

"Solta a Madalena Iglésias que há em ti!"

...e não percebi se me queria chamar de bom rapaz, um pouco timido até, ou se tinha chegado outra primavera marcelista. Devia ser um lar de montes muito velhos a falar já.
 
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