Depois de tantos dias fora voltei à segunda base. É estranho o conforto que me proporciona a escrita que se propicia. Podia ser uma musica do Sérgio Godinho mas o que me apetece mesmo agora é “retrospectivar um pouco”.
Não há como fugir, descanso a ouvir musica e escrever, gosto mesmo disto mas quis o destino que houvesse de servir a sociedade doutro modo. Não é para perceber, é mesmo assim e é justo porque é igual para todos. Se trabalhassemos com gosto não havia porquê de tirar férias. Pode-se dizer que “Ah! Não senhores! Eu gosto muito daquilo que faço e tento sempre dar o meu melhor e de ser profissional”. Eu digo: Barda-merda! Ser bom no que se faz não significa gostar-de disso.
Lembro-me como se fosse hoje. Tinhamos ficado sem electricidade no Lote 67 e estavamos à luz de velas a discutir o que o pequeno (eu) “queria ser quando fosse grande”. Como boa criança sonhadora e prefeitamente estúpida, animado pelos programas da manhã e por dois ou três livros do Cousteau, disse que queria ter um barrete vermelho e ser biólogo marinho. Minha mãe sempre prática avalizou o meu sonho como uma idiotice. Que fosse mas é para alguma coisa que desse dinheiro. Médico, já se via...
Agora que penso nisso, a vida do Jean-Jacques devia ser um pânicozinho todo junto. Só a logistica dos barcos e das expedições devia dar uns meses a arrancar cabelos. Hoje nem pó e ja me esbofeteei mais duas vezes pelas coisas parvas que disse na infância.
Tinha bem razão o meu pai quando acabou a conversa: “Gostar do que se faz não interessa na medida em que quem o faz melhor é que recebe mais dinheiro”.
Não há como fugir, descanso a ouvir musica e escrever, gosto mesmo disto mas quis o destino que houvesse de servir a sociedade doutro modo. Não é para perceber, é mesmo assim e é justo porque é igual para todos. Se trabalhassemos com gosto não havia porquê de tirar férias. Pode-se dizer que “Ah! Não senhores! Eu gosto muito daquilo que faço e tento sempre dar o meu melhor e de ser profissional”. Eu digo: Barda-merda! Ser bom no que se faz não significa gostar-de disso.
Lembro-me como se fosse hoje. Tinhamos ficado sem electricidade no Lote 67 e estavamos à luz de velas a discutir o que o pequeno (eu) “queria ser quando fosse grande”. Como boa criança sonhadora e prefeitamente estúpida, animado pelos programas da manhã e por dois ou três livros do Cousteau, disse que queria ter um barrete vermelho e ser biólogo marinho. Minha mãe sempre prática avalizou o meu sonho como uma idiotice. Que fosse mas é para alguma coisa que desse dinheiro. Médico, já se via...
Agora que penso nisso, a vida do Jean-Jacques devia ser um pânicozinho todo junto. Só a logistica dos barcos e das expedições devia dar uns meses a arrancar cabelos. Hoje nem pó e ja me esbofeteei mais duas vezes pelas coisas parvas que disse na infância.
Tinha bem razão o meu pai quando acabou a conversa: “Gostar do que se faz não interessa na medida em que quem o faz melhor é que recebe mais dinheiro”.
2 comentários:
ser biólogo..... ONDE ESTAVAS TU COM A CABEÇA???
//fridge
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